domingo, 8 de março de 2009

No andar de salto em lama
Finos isca r pães, levíssimas sapatilhas de pontas
Desfilam nos lameados pós chuvas do Renascer
Estado de graça divina
Estado Amazônico de luz
Abençoado por rios mares Amazonas
Límpido Céu em breve coberto de marron
Hoje reflete branco e azul
Meus olhos tontos a margem de águas escuras e limpas
Vislumbram mulheres sábias e não submissas a casais
Crianças cheias de saúde e vocábulos cheios de X
Não de Xuxa, mas de um chiado próximo.
Índio. De Tucujús irmãos remanescentes da Mata
A beira nos sentimos
Margem dos sentidos
O centro do mundo somos
Talvez do universo
Grande Floresta falante
Que grita!
Seu grito não é um número de um nome candidato... Mas sim...
_Olhem-me
_Vejam-me
O Amapá grita em sua explêndida natureza... GIGANTE.
Vejo cores nas árvores do coração
Ando um pouco mais e peço a Santana que nos guarde
No barulho motor serra Acordo-me
Envio uma mensagem VIVA
E é CLARO que não há resposta.