Império das Matas
terça-feira, 24 de outubro de 2017
Trabalho na mata com meus amigos
Eu sou a mata que chora
Sou a borracheira da força
sou a luz da estrela guia
sou calmaria e imensidão
eu sou a esperança dos passarinhos
sou um peixe bem pequenininho...
Virei girino ao som da ave Maria
Madrugada no meu centro
Há em mim cenários antigos de madrugadas amanhecidas .
Também há madrugadas novas de poesias
virgens.
Palavras e luz nas mãos.
Figurinos que caem do corpo
para revelar segredos
De uma alma que já nasceu nua.
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ventania
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